2025/10/11
Grupo imobiliário Rio acusa autarquia de inviabilizar a construção de dois blocos residenciais com 144 apartamentos, após dois anos de negociações.
O grupo Rio exige uma indemnização de 14 milhões de euros à câmara ,unicipal de Espinho devido à inviabilização de um projeto residencial com quase centena e meia de apartamentos, anunciou esta sexta-feira o promotor imobiliário.
Em comunicado, o grupo Rio diz estar em causa a recente proposta de indeferimento do projeto por parte da autarquia, com “fundamentos que contrariam a anterior posição do município” e “colocando em risco os contratos celebrados com os promitentes compradores”.
Como resultado, o grupo informou no dia 10 de janeiro à câmara de Espinho, via notificação judicial, a "intenção de exigir uma indemnização no valor de 14 milhões de euros pela inviabilização de edificação”, que prevê a construção de dois blocos residenciais com um total de 144 apartamentos.
“Esta notificação surge depois de quase dois anos de negociações“, salienta a empresa no comunicado. Para o grupo Rio, “a gestão funesta e lamentável da atual presidente e responsável do departamento de urbanismo da CME (câmara municipal de Espinho) comprometeu o acesso a uma habitação mais acessível aos espinhenses”, deixando agora o município “em risco de ser condenado a pagar avultadas indemnizações a promotores e construtoras que têm vindo a desenvolver projetos de investimento em Espinho”.
O promotor imobiliário, que opera há mais de 20 anos em Portugal, refere que em 2024 “obteve já a condenação da câmara de Espinho à emissão de decisão face a sucessivos e infundados atrasos”.
Pendente diz estar ainda uma ação indemnizatória em que reclama do município mais de um milhão de euros.